
Hans R. Rookmaaker é um dos maiores historiadores e um crítico cultural protestante do século 20, dono de uma inteligência aguçada. Em 1948 conheceu Francis Schaeffer, iniciando uma amizade que duraria a vida inteira. Deixou departamentos de arte estruturados tanto na Europa quanto nos Estados Unidos, sendo também um crítico de jazz muito respeitado.
Neste livro podemos conhecer o nível intelectual deste pensador, que dialoga de maneira profunda entre temas que incluem música, pintura, escultura, literatura, cinema... Ele fala de tantos temas e de tantas obras que desperta a nossa curiosidade de buscar e conhecer mais.
“Para os surrealistas, em sua rejeição ao Deus da Bíblia, a criação de Deus tornou-se uma prisão estranha, irracional, cheia de agonia e medo, um lugar que não consideram ser deles. Desejam um mundo melhor no qual o absurdo não exista, sem entender que o pecado, o ódio e a crueldade é que são o verdadeiro absurdo... Desejam a liberdade, mas a buscam no próprio homem, expondo seu interior, seu subconsciente – e, assim, a perderam. Uma vez que rejeitaram o Deus transcendente, estão presos ao que é imanente – e sabem disso”.